"A maioria dos recentes ensinamentos (...) tem uma diretiva básica em comum que ocorre periodicamente: pede-se à pessoa que ame-se. Amando-se, dizem, começarão a curar bloqueios e a desenvolver, com suavidade, um estado mais poderoso e equilibrado do ser.
(...)
A pessoa deve, evidentemente, ter um certo grau de auto-estima para interagir com o mundo ativo, bem como ainda sentir-se atraído pelo trabalho espiritual. Porém, o trabalho deve estar arraigado em algo mais elevado do que o Eu, caso contrário a pessoa invadirá o limite daquilo que comumente, é conhecido como magia negra.
Um objetivo mais elevado implica algo maior, algo além do pequeno Eu. Reitera também a idéia de que a criação é modular - os sistemas estão contidos dentro de um sistema maior - e que mudando-se as frequências dos campos de energia, podemos interagir com outros sistemas.
O objetivo superior, portanto, está relacionado a contatar-se com, e de algum modo, servir a um campo de energia maior ou mais elevado."
As Máscaras Mutáveis do Buda Dourado - Mark Olsen
Bacana Bruno!
ResponderExcluirEssas pequenas coisas como vaidade,status vão enegrecendo o trabalho artístico.
Na tradição, para se tornar DISCIPULO da prática Kung Fu Shaolin,se passava por algo que muitos julgam 'humilhação'(nao tenho outra palavra pra escrever aqui).Mas o importante é que eliminava todos aqueles de querer o 'staus' de ser dícipulo ( = caminho a se tornar mestre).E esvaziava também aqueles que iam com malas cheias de informações sobre a prática.
Nessa minha interação distante esse texto me lembra tb, que
Pra se atingir 'o samsara' é preciso extinguir o "eu".A yoga busca a extinção e não a procura dele.
E sobre a educação do 'esquecimento"(Bem Nietzche) :para incorporar algo de fato é preciso esquecê-la.É como transformar informação em experiência.Estabelecer de fato "contato".
E do olhar é claro! Bem vinculado a pesquisa de 'paisagem'.A lombra so acontece ( como na prática do View poit) quando se está ciente que o corpo que olha,tb é olhado,e ciente disso se esquece!.O bom é olhar com o corpo todo,(eis a busca? fazendo-se parte, não à parte.Talvez isso seja UM DOS caminhos para se extinguir a arrongancia e vaidade da representação inconsciente,de que 'eu estou olhando' 'eu estou fazendo parte'
árdua busca de totalidade e sinceridade não é?
Viva o estado inititerrupto de se estar em busca.
abraços
tava pensando que isso pode ser difícil quando a gente tá passando por momentos difíceis, pq a gnt tende a achar que pra resolver tem que se centrar no "eu".
ResponderExcluirdepois eu pensei que é justamente o contrário.
viva o estado ininterrupto de se estar em busca!
viva buscar fora.
viva a 'impermanencia'.
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