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segunda-feira, 4 de abril de 2011

Entre uma coisa e outra e a totalidade



Nossa vivencia do dia 3 de abril, nos levou, depois do terminal de ônibus do Papicú e do próprio ônibus, à Praia de Iracema - conhecida fachada de prédios altos (residenciais e hotéis) que sufoca, barrando a brisa boa, o restante da cidade. O momento foi propício, o exercício foi simplesmante de contemplação: primeiro buscando um estado meditativo em frente ao mar e logo em seguida buscando esse mesmo estado em frente aos prédios.
Eu fui o único que somente observei o exercício, contemplei a contemplação - principalmente porque alguém tinha que cuidar dos nossos pertences. Ficamos a todo instante tensos pela linha do histórico de violencia naquela orla marítima. Mas as tensões nao eram só por isso. Ao observá-los, percebi o posicionamento maravilhoso desses corpos e me veio claramente o pensamento que estamos sempre em várias  tensões - dessa vez os corpos intermediavam a natureza crua do mar e o concreto da cidade. Uma disparidade que nos usava como cola numa desesperada tentativa de se manter em unidade. O todo, como organismo, entre tensões, se manifestando atraves de canais, carnais. Pra pensar.

Ver uma reverberação individual de tensões:
http://umnaolugarnatural.blogspot.com/2011/04/isto-nao-e-um-post.html

Ver o site do Tadashi Endo sobre o Butoh MA - dançar entre espaços vazios, estar sempre 'entre':
http://www.butoh-ma.de/index.php?option=com_content&task=view&id=2&Itemid=5


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