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terça-feira, 12 de abril de 2011

Conversa na praça- ocupando o espaço de pensamentos


Querido diário,

esse post é uma tentativa de compartilhar um papo que tive com Felipe nos Benficas da vida.
é também um reflexo da reunião de segunda e do nosso "processo" individual

Nosso desenvolvimento obedece à caminhos que só o meu desenvolvimento sabe quais são e dessa forma EU trilho meu caminho, não importa necessariamente o que me vem de fora. Este Eu não é referente a uma 'individualidade', ou seja, não necessariamente o Eu está desligado do social, isto seria outra discussão.
Sou formado por várias ligações sociais sim, mas eu decido o que faço com elas, na maioria das vezes. Então mais uma vez me pergunto: o que é aprender e o q é ensinar? Existe isso?
Segundo alguns é necessario cuidado ao fazer alguns trabalhos para que o psicologismo não invada trabalhos que possuem fins puramente objetivos e eu me pergunto: fins puramente objetivos?! Defina objetividade…
Objetivo x subjetivo – Bom X mau – Aprender X ensinar – equilíbrio X desequilíbrio- Eu X outro
nossa necessidade de separar, enquadrar, entender, conceituar, arrumar, organizar, mandar e controlar. Eu faço isso por mim ou pelo outro ? e existe separação ?
exemplo: Sim sim… estou aprendendo o que é a primeira posição de pé e isto só tem função de cópia de um movimento. Se estou aprendendo uma codificação -tendo em vista um processo secundário a este- significa que é um processo “objetivo”...... minha personalidade não precisa ser trabalhada por eu aprender a primeira posição de pé! huuuuuuuuuuum
Mas eu me pergunto: e quem disse que isto não está te envolvendo integralmente ?
Quem disse? Precisa alguém dizer preu me deixar envolver?
Bem vinda teoria integral!!!!!
Reflexões sobre butoh e MCD passeiam in my mind


papo esse que fechou com o seguinte comentário do Felipe: pq vc não posta isso no blog do projeto?
e eu fiquei com cara de "estou pensando sobre isso"

2 comentários:

  1. eu imaginei tua cara de "estou pensando sobre isso" hehehe

    e sim, é, é confuso. acho que essa prática do enquadramento dos deixa insensiveis para ver que as vezes as fronteiras são bem mais embaçadas do que achamos. isso funciona também pra questão do ballet - por que o fato de eu copiar um movimento exclui a possibilidade de um "envolvimento emocional" com ele? né?
    ain, ain
    a cabeça cada vez mais quebrada

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