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quarta-feira, 13 de abril de 2011

Coreografado...


Depois do pouco que fiquei na reunião de segunda e da conversa com a Marisa,

Fiquei pensando sobre o fato do butoh existir até hoje mesmo tendo sido criado posterior a uma tragédia em um determinado lugar por um determinado povo.

Pensando sobre a estética que ele vem assumindo até hoje e as reflexões sobre coreografias me invadiram...no butoh não existe passos transmitidos como no ballet,por exemplo.

Mas será que todos os estímulos e como ele vem sendo transmitido não vem condicionando corpos a estéticas parecidas,criando-se quase coreografias,passo e formas de se fazer butoh dentro de uma mesma estética? Lentidão, extremidades do corpo como galhos, tensões ou até na falta delas...movimentações semelhantes?



Falo isso até pela percepção no meu próprio corpo,será que todos esse vídeos,estudos,referências não vêm condicionando meu corpo a essa estética,quase como passos transmitidos?

Certo que os corpos podem reagir de formas parecidas,as misérias,imagens,aparecem parecidas,mas essas questões apareceram e decidi externar.

Abraços de bom dia! ;)

terça-feira, 12 de abril de 2011

Conversa na praça- ocupando o espaço de pensamentos


Querido diário,

esse post é uma tentativa de compartilhar um papo que tive com Felipe nos Benficas da vida.
é também um reflexo da reunião de segunda e do nosso "processo" individual

Nosso desenvolvimento obedece à caminhos que só o meu desenvolvimento sabe quais são e dessa forma EU trilho meu caminho, não importa necessariamente o que me vem de fora. Este Eu não é referente a uma 'individualidade', ou seja, não necessariamente o Eu está desligado do social, isto seria outra discussão.
Sou formado por várias ligações sociais sim, mas eu decido o que faço com elas, na maioria das vezes. Então mais uma vez me pergunto: o que é aprender e o q é ensinar? Existe isso?
Segundo alguns é necessario cuidado ao fazer alguns trabalhos para que o psicologismo não invada trabalhos que possuem fins puramente objetivos e eu me pergunto: fins puramente objetivos?! Defina objetividade…
Objetivo x subjetivo – Bom X mau – Aprender X ensinar – equilíbrio X desequilíbrio- Eu X outro
nossa necessidade de separar, enquadrar, entender, conceituar, arrumar, organizar, mandar e controlar. Eu faço isso por mim ou pelo outro ? e existe separação ?
exemplo: Sim sim… estou aprendendo o que é a primeira posição de pé e isto só tem função de cópia de um movimento. Se estou aprendendo uma codificação -tendo em vista um processo secundário a este- significa que é um processo “objetivo”...... minha personalidade não precisa ser trabalhada por eu aprender a primeira posição de pé! huuuuuuuuuuum
Mas eu me pergunto: e quem disse que isto não está te envolvendo integralmente ?
Quem disse? Precisa alguém dizer preu me deixar envolver?
Bem vinda teoria integral!!!!!
Reflexões sobre butoh e MCD passeiam in my mind


papo esse que fechou com o seguinte comentário do Felipe: pq vc não posta isso no blog do projeto?
e eu fiquei com cara de "estou pensando sobre isso"

Use a dança.

Receita para curar poemas presos - Viviane Mosé


"Em caso de poemas difíceis use a dança.

A dança é uma forma de amolecer os poemas,

Endurecidos do corpo."



domingo, 10 de abril de 2011

Quanto pensamento

Acho que já refleti sobre tudo o que já refleti. a vida toda sobre a própria vida. desde que comecei a querer refletir sobre a vida.

Com mais conceitos talvez, com vivências talvez, com um objetivo talvez...

Minha relação com o mundo, minha relação comigo mesmo.

Quantas fichas caindo e quantas fichas para cair...

Vamo que vamo!

Dificuldade.

Como compartilhar o que se é através dos objetos carregados na bolsa, inicia-se falando achando que vai conseguir falar tudo, achando que vai lembrar de tudo, mas acontece pausas entre as palavras e no final percebe-se o quanto faltou.

O que tem por trás da aparente tranqüilidade e da aparente organização? Algo que se guarda e depois aparece em lágrimas e em seguida se compartilha em sorrisos.

Se compartilha em objetos, colocando seus objetos que escondem as mais profundas inquietações nos espaços dos outros, mesmo que não dito nas palavras, mesmo que não dividido nas palavras!!!! Foi dividido, fisicamente, em material.

Isso me fez aliviar, suspirar.

"Sou forte como um cavalo novo com fogo nas patas correndo em direção ao MAR"
"Eu não vou mais me apaixonar"

...e tantas outras compartilhadas...

; *

Em mim.

Uma série de vivências, uma série de conversas, uma série de exercícios, uma série de lugares que nos movimenta externa e internamente. A possibilidade de perceber-se, de perceber o outro, de entrar em contato consigo e com o outro é tudo muito encantador e intrigante.

Penso que nos faz mexer no lugar do outro e em nossos lugares. Movimenta inquietações, faz botar pra fora em gritos, em palavras, em movimentações, em lágrimas.

Acredito eu que tudo isso movimenta a tão desejada transformação pessoal e social ou pelo menos a busca delas.

Fico feliz com todo esse processo, com toda a descoberta e intimidade que vem aparecendo como conseqüência de tantos encontros.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

eu, um não lugar.

eu,
um não lugar.
um lugar de passagem
pr'aqueles que chegam
pr'aqueles que ficam
pr'aqueles que se vão
até eu me vou.

terça-feira, 5 de abril de 2011

O Objetivo Superior



"A maioria dos recentes ensinamentos (...) tem uma diretiva básica em comum que ocorre periodicamente: pede-se à pessoa que ame-se. Amando-se, dizem, começarão a curar bloqueios e a desenvolver, com suavidade, um estado mais poderoso e equilibrado do ser.
(...)
A pessoa deve, evidentemente, ter um certo grau de auto-estima para interagir com o mundo ativo, bem como ainda sentir-se atraído pelo trabalho espiritual. Porém, o trabalho deve estar arraigado em algo mais elevado do que o Eu, caso contrário a pessoa invadirá o limite daquilo que comumente, é conhecido como magia negra.
Um objetivo mais elevado implica algo maior, algo além do pequeno Eu. Reitera também a idéia de que a criação é modular - os sistemas estão contidos dentro de um sistema maior - e que mudando-se as frequências dos campos de energia, podemos interagir com outros sistemas.
O objetivo superior, portanto, está relacionado a contatar-se com, e de algum modo, servir a um campo de energia maior ou mais elevado."

As Máscaras Mutáveis do Buda Dourado - Mark Olsen

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Entre uma coisa e outra e a totalidade



Nossa vivencia do dia 3 de abril, nos levou, depois do terminal de ônibus do Papicú e do próprio ônibus, à Praia de Iracema - conhecida fachada de prédios altos (residenciais e hotéis) que sufoca, barrando a brisa boa, o restante da cidade. O momento foi propício, o exercício foi simplesmante de contemplação: primeiro buscando um estado meditativo em frente ao mar e logo em seguida buscando esse mesmo estado em frente aos prédios.
Eu fui o único que somente observei o exercício, contemplei a contemplação - principalmente porque alguém tinha que cuidar dos nossos pertences. Ficamos a todo instante tensos pela linha do histórico de violencia naquela orla marítima. Mas as tensões nao eram só por isso. Ao observá-los, percebi o posicionamento maravilhoso desses corpos e me veio claramente o pensamento que estamos sempre em várias  tensões - dessa vez os corpos intermediavam a natureza crua do mar e o concreto da cidade. Uma disparidade que nos usava como cola numa desesperada tentativa de se manter em unidade. O todo, como organismo, entre tensões, se manifestando atraves de canais, carnais. Pra pensar.

Ver uma reverberação individual de tensões:
http://umnaolugarnatural.blogspot.com/2011/04/isto-nao-e-um-post.html

Ver o site do Tadashi Endo sobre o Butoh MA - dançar entre espaços vazios, estar sempre 'entre':
http://www.butoh-ma.de/index.php?option=com_content&task=view&id=2&Itemid=5


sábado, 2 de abril de 2011

Provocação 1 de 11


Diante da solicitação do Davi de compartilhar algo que tem feito parte de mim nas últimas semanas, podendo ser algo relacionado ao processo construído em grupo ou algo que tem me constituído indidualmente, não pensei.

Não pensei! não por me negar pensar diretamente, mas sim por não ter tido tempo. Porém, eu ja sabia o que havia em mim, o que tem me acompanhado nos últimos dias. O sentimento existe de forma clara e ele é um emaranhado de linhas que lembra essa figura que Renatinha postou! rsrs

Foi uma agonia e encontrei uma figura pra vcs sentirem um pouco.


Senti (da minha forma) cada um de vcs em suas agonias


CONTEMPLEMOS 2

Butoh this ruined temple


Linda performance, pena que não dá para incorporar. Mas ficam os links:


Parte 1 - http://www.youtube.com/watch?v=2_HLzGIdyE4&feature=related


sexta-feira, 1 de abril de 2011

Isso não é um cachimbo.

Gente, desculpa, mas o post vai ser grande. Vou responder logo no mesmo a um bocado de provocações, ok?

#1

Essa é em resposta à provocação cênica da Renatinha ontem já fazendo um diálogo com o post da Imaculada e a mais um bocado de coisas...

Réne Magritte

"É da natureza humana a necessidade de dar nomes às coisas afim de
compreendê-las melhor, de torná-las objetos definidos e colocá-las
ao alcance da razão, dispostos como as cores numa paleta de pintor
que irá criar um mundo particular em sua obra." - Imcaulada ("SEM NOME").

Acho que essa obra do Magritte diáloga muito com isso. Ele trata de uma saturação da representação (o que me lembra também de uma história sobre esse quadro do Matisse:


durante uma exposição uma mulher comentou com ele algo como: "mas eu nunca vi uma mulher verde." Ao que ele respondeu: "mas senhora, isso não é uma mulher, é um quadro.")
Minha senhora, se for para ser cética, vamo ser direitinho, né?
Além do que, existem mulheres verdes! Existem linhas coloridas que partem do meu umbigo e me conectam a coisas e brilham quando encontram outras linhas.
Eu não preciso estar tanto no controle. Não preciso definir linhas que configuram o que existe ou o que não existe, o que é ou o que não é. Nomear as coisas vem dai também - da necessidade de se certificar de que elas existem, de forma que eu possa me apropriar delas. Mas se apropriar é diferente de possuir. As vezes me parece que a necessidade de denominação vem acompanhada de uma necessidade de dar conta do objeto pela posse.

"Esatmos incondicionalmente destinados a conhecer." Imaculada ("SEM NOME")
"tudo o que fazemos durante toda nossa existência, em verdade, é nos
conhecermos nas coisas que buscamos conhecer." Imaculada ("SEM NOME")
O problema é que esquecemos de desconhecer. Esquecemos que o desconhecimento pode ser um caminho para atingir o conhecimento. Limitamos nossos métodos de conhecimento. Tanto como procedimento quanto como efeito. Esquecemos que podemos nos reconhecer num plano de micropercepções, que apenas perpassam o consciente. Eu não deixo de me reconhecer em algo apenas por não saber ao certo porque eu me reconheço ali.

[Eu tenho 5 graus de míopia e as vezes gosto de tirar meu óculos, para poder ver.

As coisas são. Sem necessidade de permissão ou certificado de eutenticidade.
E não se pode controlar isso através de conceitos.]

#2

"O que a gente quer não precisa ser arte." Imaculada ("SEM NOME")
Hoje eu tava na casa de uma amiga e ela tava lendo o horóscopo dela e dizia algo tipo assim "hoje é um bom dia para atividades artísticas. mesmo quem não é 'artista' vai tentar trazer elementos para que o dia hoje seja mais bonito."
Aquilo deu um nó na minha cabeça. O que é arte se não exatamente isso? Gente, qualquer pessoa pode ser artista, então, benzadeus! Eu não preciso de um "título" (super questionável, eu diria até) pra ter permissão pra que a minha tentativa de tentar fazer o mundo um lugar mais bonito seja "legítima" não.Vamos todos ser e nenhum ser artistas. A gente faz parte da mesma forma de uma coisa bem maior que a arte, que é a vida! deus permita que eu nunca esqueça disso!
O que a gente quer precisa ser vida! Amor. Sofrimento, que também é amor.
"Se eu quizer mostrar algo alem da linguagem humana, que ultrapasse a
Arte?" Imaculada ("SEM NOME")
Viva.
É uma pena que nem todo mundo tenha dimensão disso. As vezes o meio que a gente tá desvia a gente dessa noção (os meninos que ficam se "exibindo" pra câmera do barra pesada que a gente tava falando ontem...)


#74

"Por mais que eu va lá dentro, eusempre busco fora..." Imaculada ("SEM NOME")

"Quanto mais nos deparamos com o auto-conhecimento, mais buscamos
respostas fora de nós mesmos, pois os caminhos mudam e a visão também,
pois a efêmera características das coisas nos deixa tenebrosa-mente
variável." Renatinha ("integração x indiferença")

E me parece que quanto mais fora eu busco, mais dentro (e fora) eu encontro.
E quanto mais dentro eu busco, mas encontro fora (e dentro).
É um ciclo, é como um efeito dominó, eu não posso mexer numa peça sem que todas respondam a isso.
As coisas são todas uma coisa só mesmo. Tô cada vez mais me convencendo disso. Nem o Heráclito me desviou ("a unidade é ilusão: apenas o fragmento é real."David ("Prazer, Spinoza.") eu só consegui ver o fragmento como holon, portanto são a unidade em si. Não existe a fragmentação. Minha cabeça virou uma maquete, um gráfico vivo e brilhoso, pessoas são formas e brilhos e tudo se funde.)


#422

E por fim, cito David ao discutir a busca do "sem-nome":
"Não é comunicação, não é arte, é outro caminho, outra forma de compreensão, como quando fechamos os olhos e ficamos só com a gente."

#19

"Desabafo"
Ainda não consegui dar conta de tudo que existe na minha cabeça. Tenho tanta coisa pra falar que tenho que me controlar. Eu já tenho posts em fila pra também não saturar tanto! Vou dormir transtornada!
E adorando. :)

Meu coração tá abarrotado de vocês.
O mundo vai ficando cada vez mais bonito.


Enfraquecendo as fronteiras do real.





Em resposta ao "exercício das linhas" de ontem (e de antes).
(Que sempre é lindo).

Se eu consigo ver o que não existe
O que impede que esse algo passe a existir?

Segundo a ciência, a imagem se dá no cérebro.
E segundo essa mesma ciência, o cérebro é um negocinho complexo.
Quem sou eu para discordar da ciência?

'' Sem título''


''Sonhe com o que você quiser. Vá para onde você queira ir.
Seja o que você quer ser, porque você possui apenas uma vida
e nela só temos uma chance de fazer aquilo que queremos.
Tenha felicidade bastante para fazê-la doce. Dificuldades
para fazê-la forte. Tristeza para fazê-la humana. E
esperança suficiente para fazê-la feliz.''

Conexões e contato: As linhas da vida

[Considerações...]

Amarela, azul, vermelha, laranja, grande, pequena, larga, horizontal, vertical...
Elas me ligam ao universo, as estralas, as pessoas e a natureza.
Eu consigo enxergá-las até de olhos fechados, onde percebo que a visão em bem mais que ver.
Realidade e imaginação se confundem no momento em que elas surgem e entre passam por múltiplos lugares, na sua cabeça ou ao seu redor, parece uma sonho que vivemos acordados.

Hoje sai na rua tentando ligar a minhas linhas as pessoas das quais não conheço e não tenho nenhum contato, para sentir muito mais que o calor que sai dos seus corpos, mas sim os seu corações.
É bem estranho, pois não consigo ver as cores delas, apenas sinto as faiscas do contato cotidiano.
Mas vou continuar... Para poder torná-las bem mais possíveis!
..................................................................................................................................................................

Prazer, Spinoza.

Queridos,
Esse é o nosso amigo Spinoza. Lembrei dele agora, e convidá-lo para algumas de nossas reunioes tem tudo a ver com nosso projeto. Essa foto abaixo é dele, eu tirei em 2009 lá pertinho da Universidade de Amsterdam, onde fiz meu Mestrado, e ele ainda fez pose. Eis alguns parágrafos sobre ele.



''Judeu holandês de origem portuguesa, o afável e enigmático Baruch Spinoza (1632-1677) goza de um dos destinos póstumos mais estranhos na história da filosofia. Ainda em vida, foi considerado um herege perigoso pelo judaísmo e pelo cristianismo e taxado como “o mais ímpio ateu que já pisou sobre a terra” – ironia colossal, pois a essência de sua obra é uma metódica obsessão por Deus. Representante máximo do “monismo lógico” – a ideia de que toda a realidade forma um único ser – Spinoza engendrou, com uma espécie de fanatismo geométrico, uma divindade fantasticamente real e racionalmente mirabolante, base de um sistema ético que muitos admiram e poucos conseguem seguir.''

''Ao contrário do que se poderia imaginar, a amargura e o desespero inexistem na obra desse homem frágil, solitário e modesto: seu pensamento não é um grito de revolta contra o destino, mas uma geométrica ode de amor à realidade.''

''Percebemos o mundo ao nosso redor como uma infinidade de seres individuais, mas ao mesmo tempo intuímos que tudo o que existe está, de certa forma, interligado em um todo orgânico. Alguns filósofos, como Heráclito, afirmaram que a unidade é ilusão: apenas o fragmento é real. Já Spinoza representa o polo oposto. Para ele, o universo é formado por uma única e indivisível substância (do latim substantia, literalmente, o que está por baixo). Ele chega a essa conclusão por uma impecável acrobacia lógica: sabemos que o homem é formado por diversas partes e, ainda assim, nós o consideramos um único ser; por que, então, não aplicamos o mesmo raciocínio ao Universo? Logo, toda a realidade é de fato um único indivíduo.''

''Assim escreve o embriagado geômetra de Deus no desfecho de sua obra: “O caminho que conduz à beatitude é áspero e íngreme, mas pode ser encontrado. E deve certamente ser árduo aquilo que tão raramente se encontra. Pois se a salvação estivesse à disposição e pudesse ser encontrada sem maior esforço, como explicar que ela seja negligenciada por quase todos? Tudo o que é precioso é tão difícil quanto raro”.''

-vamos marcar uma conversa com ele? mais informaçoes:
http://vidasimples.abril.com.br/edicoes/094/filosofia/visao-coisas-578898.shtml (fonte do texto acima)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bento_de_Espinoza
http://www.consciencia.org/spinoza.shtml