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sábado, 21 de maio de 2011

quando se enfrenta terras inférteis: exercício da colaboração do teatro mimo, poéticas do corpo e amigos. IFCE, Feira Agroecológica da Praça da Gentilândia e Praça do BNB - Fortaleza-CE. 21 de Maio de 2011. quando se tem necessidade de provocar os sentimentos até a flor-da-pele. minha e tua.

quando colaborar (com a Jacky) acaba sendo uma experiência muito linda.
 quando se entreabre os olhos e já se conquista estados corpóreos de generosidade.
 quando os poros se espandem, quando os raios são um meio entre o ser e o início de tudo.
 quando baixamos as guardas e preconceitos. quando compartilhamos onde não há lixo inorgânico.
 quando as essências e todos os ciclos se sucumbem à efemeridade. gelada.
 quando as comunicações ultrapassam linguagens (e sempre se quer interagir quando se é criança).
 quando o adeus pulsa, pulsa, pulsa e... agora um novo encontro.
 quando se vê o outro em instâncias paralelas, infinitas de várias vidas. inevitável.
 quando aquele chão nos conta tantas histórias de desencontros. tudo é falado bem baixinho. shhhhh!
 quando as conexões são mais fortes que quando se rouba um banco. pela décima-terceira vez.
 quando há uma linha que liga o centro da terra à estrela de um garoto vestido de amarelo.
 quando uma 'superformance' acaba sendo a coisa mais simples da vida. e um homem chora no banco.
 quando a cidade é reinventada, digerida e processada. algumas pétalas de flores pelo BNB.
 quando o pé tem uma permissão irrevogável de dançar com todos os verdes de deus e de tudo.
quando se come feijoada, moqueca e a melhor coisa do passeio público é essa árvore.

Um comentário:

  1. isso foi lindo.
    lindo, lindo, lindo.

    o que as vezes se quer ser atirado para fora do corpo e de tudo.

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